O primeiro ano no internato foi perfeito, afinal ninguem se conhecia eram todos calados e reservados, mas não vou pular a historia, quando cheguei tinha um colega de quarto Felipe era o nome dele, a principio foi o mais proximo de amigo que tive, assistia as mesmas aulas que ele, dormiamos no mesmo quarto, mas mau conversavamos, os nossos dialogos eram monosilabicos, ele falava e eu somente respondia com um sim ou um não, com o tempo já não havia mais dialogo, simplesmente mais um para me achar estranho e me deixar escorado de lado.
Os messes iam se pasando e como toda escola “normal” amizades iam se formando, boatos sobre como eram as garotas afinal um colegio religioso e criado por freis e padres, mulher era o maior tabú existente,mas não irei falar muito sobre isso agora.Todos iam formando seus grupos de amigos, tendo irmandades verdadeiras amizades formadas com cumplicidades,menos um aluno eu.Eu após de um ano no internato não possuia amigos, nem mesmo o meu compaheiro de quarto conversava comigo, mas pelo menos um fato tinha que levar, ele não tinha medo de mim, tinha o talento de ver o real sentimento de uma pessoa pelo olhar um simples olhar e pronto via sua alma.
Como era muito calado e reservado varios rumores apareceram com meu nome, afinal aquele era um colegio de familias tradicionais, não poderia estudar um qualquer la, apenas filhos de doutores, condes, politicos, escritores e demais familias grandes do pais,todos sabiam as suas origens menos a minha, com um sorrisinho forçado sempre mudava o assunto e conseguia desviar a atenção.Mas nada era perfeito, começaram os apelidos, a necessidade de chamar atenção dos demais, forçou alguns necessitados por atenção a provar que era capacitado a entrar no grupo, mas para que isso acontecesse era preciso uma vitima, e surpreendentemente eu era a vitima de novo, só que não gostava muito de apelidos, o sangue me subia a cabeça, fervia, mas mantinha a aparencia a segurança de uma pessoa seria e que não se abalava com apelidos, mas ai começou tudo de novo os maus pensamentos, não vou mentir eu adorava aquilo, aque instinto de fazer algo, não como uma criança de 7 anos norma, empurar da escada, jogar bolinhas de papel. Puxar a cadeira ou alguma dessas vinganças infantis, minha mente era mais criativa elaborava coisas melhores prefiro não citar pois acabaria com a graça pois todas as minhas idéias de vingança saíram do papel.
tenho lido, pagna por pagna e estou achando a história cada vez mais envolvente, Parabéns.
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