eu sabia que aquele cachorro era igual a encrenca.A prova de coragem do “gordinho branquelo” era adentrar no terreno e jogar uma pedra no cão, extremamente fácil se não fosse o fato que eu dei a idéia e eu soltei o cão antes.
Ainda me lembro como se fosse ontem o desespero daquela detestável presença ao ver Bruce solto, o mais estranho foi o prazer que senti quando vi o cão estrasalhalo como se fosse um boneco de pano, uma exitação um prazer, uma coisa que até então nunca havia sentido antes, rapidamente chegaram todos e conseguiram tirar o cão a pauladas, mas já era tarde, só então soube o nome do “gordinho branquelo” Miguel, nome bem peculiar para mim hoje, mas aos gritos da mãe que não sabia o que fazer ao ver seu filho como um pedaço de carne moída jogado fora.Tudo estava ocorendo bem até que começaram as perguntas, malditas perguntas, até hoje não sei para que se fazer perguntas o maldito garoto já estava morto mesmo, saber o motivo não iria resolver nada, e nessa de perguntas feitas um dos garotos que nos acompanhava disse que a idéia foi minha, daí foi fácil era vizinho do cara, sabia como entrar e sair facilmente, e tinha motivos para isso, só uma coisa atrapalhava eles de pensarem isso, o fato de que eu era apenas uma criança ninguém queria acreditar que fiz aquilo de propósito, achavam ou tentavam se convencer disso que como uma criança seria tão vil a esse ponto mas eu era, era frio, calculista.
Depois desse incidente todos tinham medo de mim, até meu pai todos desde esse dia me isolei e vez, não tinha remorso do que fazia, pelo contrario gostava daquilo, ver animais agonizando após eu estocar perfurar, dar pauladas.Sempre achava uma maneira bem criativa de matar.Só tinha um problema na minha cabeça, sempre achei que ninguém suspeitaria de mim afinal era só uma criança, mas onde eu estava apareciam animais mortos, se só estivesem mortos era coincidência mas estavam sempre mutilados, enforcados, afogados e outras maneiras bem criativas de como me livrar deles.Foi nesses pequenos erros que fui
repreendido, formando o eu que sou hoje.Meu pai com medo de mim, só falando dessa maneira ele que me fez o que sou hoje.completei seis anos de idade e como outra criança qualquer eu tinha desejos, queria uma bicicleta, queria uma festa de aniversario, queria ter amigos, queria uma cão.Ao inves disso meu pai me enviou ao um internato, de inicio não tinha a minima noção do que era um internato, quando ele me explicou que eu iria ficar numa escola o dia todo e iria ver a familia duas vezes por ano, de inicio adorei a ideia ficar longe de todos que me detestavam, iria para um local novo iniciar do zero ninguem me conhecia la, a ideia era perfeita,ate o momento que passou de uma ideia e virou realidade.Afinal meu amado pai não perderia a oportunidade de se livrar de mim seu filho, o assasino da sua amada esposa.